Narrativa 2.0

(saudades de quando a foto combinava mais com o post)

Voltei amores!
Como vão? Querem ler logo ou tagarelar comigo? Eu não to afim de escrever, não foi fácil passar do papel pra esse PC...




Até aquele dia em meados de setembro, Rebeca odiava Guilherme, nenhum dos dois sabia ao certo o porquê, eles simplesmente não se davam bem.
 Mas não é fácil odiar alguém da sua sala. Acabaram recebendo uma tarefa, teriam que passar umas 2 horas colando cartazes na sala de literatura.
 A sala era fria e a porta estava encostada, o fato de não ser horário de aula os deixavam sozinhos.
 Silêncio. Era só o que se ouvia, mas Guilherme não aguenta ficar muito tempo sem falar.
 - Vamos ficar assim?
 Rebeca revira os olhos e o encara.
 - É melhor do que falar com você.
 - Por que você não gosta de mim? - Seu tom de voz era de indignação.
 Primeiro, Rebeca assume uma expressão de ódio, mas logo depois muda para tristeza.
 - Você nunca vai entender, Guilherme, nunca, ok?! - Ela gritou e tentou sair da sala, mas a porta não abria - Ei, Gui, acho que nos trancaram.
 - não é possível.
 Guilherme vai até a porta e tenta em vão abri-la.
 - Pelo visto ficaremos presos até alguém aparecer - diz Rebeca.
 - Tempo suficiente para você me dizer porque me odeia tanto.
 - Eu não vou falar.
 Ela se afasta mas ele a puxa pelo braço.
 - Você vai falar.
 Ela se solta.
 - Afinal, por que você quer saber?
 - É que todo mundo me acha legal.
 - Mas como diz a minha mãe: eu não sou todo mundo.
 Rebeca da um sorriso irônico.
 - Sabe o que eu acho? - diz Gui - Acho que lá no fundo você gosta de mim.
 - Ah então é bem no fundo mesmo, porque eu nem vejo.
 - Você é extremamente grossa, sabia? - Gui pega na cintura de Rebeca - com certeza deve ter algo de doce em você.
 Olhos nos olhos, coração palpitando, respiração ofegante, por que Rebeca estava sentindo isso? Nada estava indo bem e ela logo perderia o controle em si mesma.
 - Me solta Gui.
 - Não - ele a segura mais forte e a beija.
 Logo Rebeca se solta e limpa a boca.
 - Você não deveria fazer isso.
 - Chega disso Rebeca! - o tom de voz de Guilherme ao dizer isso a assustou - sem infantilidade, ok?
 - Me deixe em paz...
 - Eu bem que queria, mas estamos trancados juntos... não tem como te evitar, você é bem atraente, sabia?
 Rebeca corou.
 - Sou é?
 E lá vai Guilherme para a sua segunda tentativa. Ele se aproxima e pega na cintura de Rebeca.
 - Sai Guilherme! Não sou igual as garotinhas fáceis e fúteis que você namora. -Eu sei que você não é igual a elas, por isso estou perdidamente apaixonado por ti. Rebeca fica chocada. -Consegue repetir isso Gui? Ele ri. -Provavelmente não. Rebeca o abraça e cochicha em seu ouvido:
-Eu também sou perdidamente apaixonada por ti. Só que você não consegue ser homem de uma mulher só e eu não quero ser só mais uma.
Ele a abraça forte.
-Olha, eu sei que tenho essa fama, mas eu gosto mesmo de você Rebeca, de verdade. Me da uma chance. Ela se afasta um pouco, porém Gui não tira as mãos de sua cintura.
-Claro que eu não vou te dar chance nenhuma, Guilherme, vou ficar com fama de garota fácil, sem falar...
Ele não a deixa acabar e a beija, dessa vez Rebeca deixa rolar.
O beijo acaba deixando um gosto de quero mais; Gui encara Rebeca e diz:
- Não vai mesmo me dar uma chance?
Rebeca morde o lábio, agora era com ela, só dependia dela...
Ela resolve então abraça-lo, simplesmene isso.
Os dois levaram aquele abraço como um aceito, e então, o que mais eles poderiam fazer? Tentar sair dali, quem sabe. Mas teriam que esperar cerca de uma hora atê que alguém apareça naquele andar. Então, sem discussões ou problemas, o que restou a eles foi esperar.


Bom amores, finalmente postei isso...
Beijos

2 comentários:

  1. O conto ficou super fofo! Gostei dessa combinação, sabe, o fato do Gui e a Rebeca não terem se falado até então, a oportunidade que surgiu para ficarem juntos... E da combinação garota de opinião forte + garoto galinha perdidamente apaixonado. No fim, formaram um belo casal!

    Beijos ♥ Jeito Único

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  2. Ficou super fofo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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