A praça parecia um pouco vazia para um fim de semana, quase não havia crianças correndo por ai, achei um pouco estranho, porém ao olhar para o céu nublado entendi o motivo, só uma idiota como eu pra marcar um encontro aqui com um tempo desses.
Idiota.
Idiota.
Grande idiota.
Levantei-me do banco para não amarrotar meu vestido, ou talvez porque a ansiedade estava me consumindo. Encarei o banco branco levemente desgastado, quantas histórias ele guardava? Imaginei quantos casais apaixonados já se sentaram ai ou quantas vezes ele se transformou em carro ou barco na imaginação de crianças. Sorri com meus botões pensando nas coisas que ele me contara se falasse.
Senti alguém se aproximando pelas minhas costas acelerando as batidas do meu coração.
- Oi. – o ouvi dizer e, de súbito, virei-me para ele.
Nenhum som saiu de meus lábios, eu precisava me acalmar urgentemente, o que era difícil com seus olhos cor de caramelo me fitando e seu sorriso iluminando o dia. Respirei fundo.
- Oi.
Foi o eu consegui responder. Mas a voz tremida arrancou um riso abafado de seus lábios, meu deus, ele ficava tão lindo rindo, fitei meus pés e ri com ele.
Andamos pelo parque conversando sobre música, filmes e outras coisas. Concentrei-me em esquecer que estava com ele e que isso era um encontro, o que me fez falar mais articuladamente e não parecer ridícula.
- Então você gosta de escrever? – ele perguntou distraidamente
- gosto, bastante.
Ele parou de andar e olhou em meus olhos. Eu não conseguia respirar, seus olhos me paralisavam completamente.
- Já escreveu sobre mim? – Sua voz saiu como um cochicho.
Inclinei-me como que pra lhe contar um segredo e cochichei em seu ouvido:
- Todos os dias, você é minha inspiração.
Ele segurou meu queixo e aproximou do dele, estávamos tão próximos que conseguia sentir sua respiração em meu rosto.
- Se eu lhe beijar agora você vai escrever sobre esse dia em algum livro clichê que vai virar filme e ganhar um Oscar?
Eu ri.
- Talvez ganhe mais de um Oscar.
Ele afagava minha bochecha, seu toque era tão suave que se eu fechasse os olhos poderia confundi-los com nuvens. Seu beijo não ficava pra trás, era doce como se tivesse medo de me machucar, como se eu fosse quebrar a qualquer momento. Suas mãos deslizaram pela minha cintura e me pressionaram contra seu corpo, me prendendo junto a ele. Eu o abracei de volta e implorei para que aquele momento nunca tivesse fim e foi infinito, claro que acabou, mas durou tempo o bastante para se tornar eterno.
Atenciosamente,
Eu.
PS: acho que agora não vou mais tagarelar antes dos textos, assim vocês podem ler com mais liberdade.
PSS: sim, eu sei, ficou muito meloso e irreal, mas é romance e num romance tudo é meloso e irreal.
PSSS: sei que a foto não tem quase que nada a ver, mas hoje estava dificil de achar.
Heeey (⌒▽⌒) Adorei a crônica, de verdade, ficou muito lindo *u* Primeira vez aqui e já adorei o blog (。・ω・。)ノ♡
ResponderExcluirBeijos | Counting Stars
Adorei
ResponderExcluirBeijokas
sorriso4met4lico.blogspot.com
AH, que fofo... Imagina, sonho ver um livro escrito pela gente virando filme. Fofura o texto Rebeca.♥
ResponderExcluirPiinkCookie.blogspot.com.br
Que amorzinho! Adoro escritos assim meio melosos, podem ser irreais mas ninguém pode negar que são fofos.
ResponderExcluirqueissobela.blogspot.com