Sete Dias - Capitulo 5


Oi amores!
Teremos um capitulo especial hoje, mas acho que estou deixando sem graça, não sei, vou deixar mais emocionante agora.
Estamos no 3º motivo, certo? Acho que sim, não vou ir ver, sou preguiçosa kkkk
Vamos logo, sem blá, blá blá...


Sete dias - capitulo 5

17 de junho...

Acordei com cocegas nos pés, o que foi divertido.
 - Daniel, não faça isso moço! - disse eu com cara séria.
 - Moço é?
 Rimos e ele me abraçou, senti a dor dos cortes, uma ardência que me fez me soltar daquele abraço e ir pra dentro do banheiro correndo.
 - Gi? O que houve? - ele estava extremamente preocupado.
Meus braços estavam sangrando, como se meus cortes estivessem se reabrido. Não conseguia parar de chorar, estava me sentindo péssima, como se aqueles cortes fossem me julgar pra sempre, como eu queria ter uma vida nova? Tentar de novo? Eu ainda tinha aquelas coisas me condenando...
 - Gi, sai da frente da porta.
 Eu obedeci e ele arrombou a porta.
 - O que foi meu amor? - ele parecia foi doce e calmo, se meu pai estivesse vivo, ele falaria daquele jeito.
 Mostrei os cortes pra ele.
 - Eles não farão mais diferença um dia, eu prometo.
 Eu o encarei, "claro que farão", pensei. Mas apenas deitei em seu colo e deixei minhas lágrimas desistirem de escorrer.


 - Bom Gi, hoje vamos passear, o terceiro motivo é, temos tanto pra conhecer, um mundo tão grande, tudo tão... perfeito, temos que conhecer tudo, e temos que ser livres, entender?
Assenti, em bora não entendesse, eu praticamente não saio de casa nunca.
Primeira parada, praia, passamos a manhã inteira em uma ilha na praia de Bertioga
Para o almoço: mercado municipal, não sei bem como fomos parar lá, mas comida é comida.
Depois: Apreciar a vista da Torre do Banespa;
Aí: Passear em umas das mega livrarias de São Paulo, como a Cultura, do Conjunto Nacional, e a Fnac, na Paulista;
Decidimos ir depois tomar um café no Starbucks;  aí fomos Assistir à montagem de um musical da Broadway numa das casas de espetáculos;
E por ultimo decidimos ir na Avenida Paulista, caminhar mesmo.

 - Dia corrido, não?
 - Muito.
Meus olhos estavam brilhando, eu estava feliz como nunca.
 - Está gostando?
 - Nunca estive tão em paz.
 - Annie me falou uma coisa.
Congelei.
 -  O que?
 - Ela disse que vocês viraram meio que melhores amigas.
Comecei a rir, de alivio.
 - Não Dan, não vou te trocar por ela.
Ele sorriu, pareceu bem melhor.
 - Tenho que te contar uma coisa, Gi.
 - Diga.
 - Eu te amo, não teria uma amiga melhor nunca.
Corei, eu também o amo, ele é o melhor amigo do mundo, que amigo faria o que ele fez? Tenho certeza que quase nenhum.
 - Obrigada, por não me abandonar.
Comecei a chorar e o abracei, nunca deveria acabar o abraço, nunca.
Mas acabou.
 - Aprendeu o que? - ele estava triste por termos que nos separar e cancelar o abraço.
 - Praias são quentes pro meu tom de pele, livros são caros e... sempre posso contar com você.
 - Tantas coisas temos ainda pra conhecer, isso não foi nem metade de São Paulo, e São Paulo é só a terceira maior cidade do mundo, temos o mundo pra explorar.
 - Temos prova amanhã.
 Ele ri.
 - Deixe a prova pra lá, amanhã você pensa nela, pense só na grandeza desse mundo, ainda iremos visitar tudo isso.
 - Juntos?
 Ele me abraçou, agora com calma, lembrando de meus cortes.
 - Juntos. Só nós dois, sempre...
 Admito, chorei nessa hora. Acho que ele também.


 - Como foi querida? - disse a mãe de Dan assim que chegamos.
 - Ótimo mãe - disse Dan rindo.
 - Eu disse querida, Daniel, vá pra cama vá, está tarde.
 Fiquei um pouco chocada, Daniel também tinha uns problemas na família, talvez todos tivessem...
Fui dormir e tive outro sonho: Annie estava contando a Dan que eu o amava, de verdade, e Dan sorriu e a abraçou, disse que iria me pedir em namoro, na hora certa.
***

Então amores... foi isso.
Gente, já deveria ter desconectado e ido em bora.
Beijos

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